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Preso a ignorância e a futilidade de um mundo.
Vou vivendo sem sentir-me alienado aos ideais de uma sociedade.
Desespero, fome e miséria atormentam-me a paciência.
Não há esperança de que tudo isso seja arquivado.
O medo é chorado pelo povo.
Não enxergo as lágrimas; pois o que vejo é o derramamento do próprio sangue dos homens.
Dos homens que sofrem com a guerra.
Seriam estes os sussurros ou os gritos de uma gleba desesperada.
Quando a luz vermelha alcança o seu pináculo, chamando-me atenção.
Percebo que é aí que multidões dissipam-se; crianças correm com medo, pois sabem que a maravilhosa luz é a desgraça de seu povo.
Ouço gritos, sussurros e um “BUM”.
O estrondo revela a miséria!
Mulheres, desesperadas, procuram por seus filhos; e os homens choram a vergonha de uma humanidade!
Mas que povo é esse? Que sofre com o tempo?
Que chora a tecnologia do próprio homem.
A terra é semelhante ao seu povo!
Pobre, triste, seca e de cor nublada.
O povo sofre! Não dorme, não come; mas nunca, nunca mesmo, perdem a esperança.
O enfermiço tomou conta do lugar.
Mas nunca impediu que uma pequena Flor Branca suspirasse ao meio de toda essa guerra.
Os homens sofrem!
Crianças, adultos, mulheres e idosos são mutilados.
Mas as suas gerações nunca deixaram, e nunca deixarão que a ESPERANÇA seja suplantada.
Para este povo, a maior guerra é pela sobrevivência!
Hoje, pergunto-me, porque não consegui compreender: que Gleba é essa?
Ainda há ESPERANÇA?
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Efraim Neto
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